Como empreender com arte e superar desafios criativos sozinha

Quando decidi renovar a Confraria da Agulha, sabia que queria trazer algo mais profundo do que um novo desenho ou uma nova proposta de bordado. Queria que cada detalhe representasse o que de fato se vive por aqui: criação com sentido, com alma e com presença.

Mas o que talvez nem todo mundo saiba é que, por trás dessa renovação, houve também um processo de superação — daqueles que exigem coragem, paciência e disposição pra aprender coisas que a gente nunca achou que fosse fazer sozinha.

Canva e o livro Mindset, super importantes neste processo de renovação da Confraria da Agulha

Eu, que sempre estive no lugar da criação e do ensino, precisei me aventurar em áreas que não eram minhas: design gráfico, layout, edição digital. Coisas que, numa equipe maior, talvez fossem delegadas a um profissional especializado. Mas como muitas empreendedoras criativas — e muitas bordadeiras que também estão empreendendo —, eu não tinha esse recurso naquele momento. E precisava dar conta com o que eu tinha.

Foi assim que aprendi a usar o Canva de verdade.

Foi assim que entrei no Procreate pela primeira vez.

Foi assim que comprei um curso básico no Domestika e, a partir dele, fui descobrindo como transformar minhas ideias em imagem, como organizar visualmente o que antes só estava dentro de mim.

O Canva, apesar de intuitivo, me ensinou muito mais do que mexer em uma plataforma. Me ensinou a confiar. Me mostrou que, com dedicação e um pouco de paciência, a gente pode aprender o que for necessário pra tirar nossos projetos do papel.

E esse aprendizado todo me levou a uma reflexão importante sobre o tal do mindset de crescimento — aquele conceito do livro da Carol Dweck que fala sobre como lidamos com os desafios. Diante da dificuldade, a gente pode travar, ou pode se perguntar: o que eu posso aprender aqui? E se permite aprender tudo aquilo que se faz necessário, com medo de não conseguir sim, mas sem de deixar travar.

Renovar a Confraria foi, sim, um marco criativo. Mas, acima de tudo, foi uma virada pessoal. Porque me vi capaz de aprender, capaz de me desenvolver, capaz de seguir mesmo sem dominar tudo de início. E isso tem muito valor.

Se você também está nesse caminho de empreender com arte, com as mãos, com o coração, te convido a olhar para si com coragem e confiança. Reconheça o quanto você já caminhou, o quanto é possível criar, aprender e se transformar. Acredite: você é capaz de muito mais do que imagina. Nós somos capazes!

Vamos juntas?